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sábado, fevereiro 23, 2019




"Uma vez por ano vá a algum lugar onde nunca esteve antes". (Dalai Lama)

sábado, fevereiro 16, 2019

Adiante


"Não importa o quão estreito seja o portão e quão repleta de castigos seja a sentença, eu sou o dono do meu destino, eu sou o capitão da minha alma". (William Ernest Henley)

terça-feira, fevereiro 12, 2019

Sobre ontem


A melhor lembrança que tenho do Ricardo Boechat da época em que trabalhei na Band é que eu o via super cuidadoso para apresentar o jornal. Era uma novidade para ele, que deixara o Rio e a posição de colunista já consagrado.

Ele tinha mais de 50 anos de idade lá em 2006, quando o conheci. Em um país que desvaloriza as pessoas mais velhas, ele foi um exemplo de que podemos nos reinventar sempre. Eu olhava para ele e pensava como era legal saber que o jornalismo dá oportunidades para todos - eu vinha da publicidade, onde você 'acaba para a carreira' aos 30.

Pode ser utópico, mas era como eu o via. E só ontem me toquei do quanto conviver com ele naquela época foi importante para mim, que fui fazer jornalismo com quase 30 anos e precisei me reinventar começando do zero.

Obrigada, Boechat. Espero honrar sempre o jornalismo que você soube exercer tão bem.

segunda-feira, fevereiro 11, 2019

Boechat




Em 2006, quando fui trabalhar na Rádio Bandeirantes, eu só pensava 'vou conhecer o Carlos Nascimento'. Mas, quando cheguei ao Grupo Bandeirantes, descobri que Nascimento estava indo para o SBT e seria substituído pelo Ricardo Boechat.

Volta e meia encontrava Boechat nos corredores e, quando acabava meu horário na rádio, passava pelo estúdio de TV e lá estava ele, checando as notícias. Fiquei pouco tempo na Band, mas o Jornal da Band me acompanha desde então.

Hoje essa lembrança veio tão forte quando liguei a TV e vi a notícia da morte de Ricardo Boechat. Pensei que o vi no jornal na última sexta, e que no sábado reparei que ele estava de folga. Eu gostava muito do jeito que ele comentava as notícias e, para mim, ao lado do Nascimento, sempre foi o melhor apresentador de telejornal.

A vida passa tão rápido, e a gente não sabe o que pode acontecer no minuto seguinte. Uma perda imensa para o jornalismo. Uma perda gigante para sua família e amigos.

segunda-feira, fevereiro 04, 2019

18 anos em Sampa


Hoje é meu segundo aniversário: lá se vão 18 anos que deixei o Rio para morar em São Paulo. Nunca imaginei que viveria aqui tanto tempo - e quem me conhece desde o Rio também não achava que essa relação com Sampa fosse durar. Nasci e fui criada no subúrbio carioca, para onde volto sempre que posso. Sou a primeira pessoa da minha família a fazer curso superior - faculdade essa que eu paguei com o meu trabalho. Assim como muitos migrantes, mudei para São Paulo em busca de emprego, e cheguei à cidade mal tendo onde morar.
Foram muitos perrengues, situações complicadas e momentos em que ir embora seria o melhor a fazer - mas eu fiquei, me reinventei, me fortaleci, cresci, voei e cheguei a lugares que nunca pensei um dia estar. E agora, quando olho para trás, percebo que o caminho árduo era cercado de flores, e nelas eu mirei para seguir adiante. Era necessário passar por tudo aquilo para valorizar o que viesse pela frente. Era fundamental ter fé e acreditar que o melhor estava por vir. E veio.
Sou muito grata por todas as pessoas que, de alguma forma, contribuíram para a minha história. E procuro fazer pelos outros o que já fizeram por mim. Porque se tem algo que esses 18 anos em São Paulo me ensinaram é que solidariedade, respeito e gratidão são essenciais na vida.
Para quem olha apenas o que posto nas redes sociais, e não sabe 1% da minha história, só tenho a dizer que cada conquista é merecida porque, não, não sou modesta: eu mereço mesmo! Tudo foi conquistado com muita luta, profissionalismo, ética e amor incondicional pelas palavras, que são o meu sustento.
Retribuo todas essas bênçãos jogando ao Universo muita luz e alegria, para que cada um aprenda que nunca vai ser fácil, mas tentar sempre vale a pena.
Este post é dedicado especialmente a minha mãe Marcia Dos Santos Pereira e minhas amigas Luiza Cristina Mesquita e Gisele Ribeiro Fujii. Obrigada por nunca desistirem de mim.

#Sampa18

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