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sexta-feira, janeiro 06, 2023

 Adeus Ano Novo

Tenho o direito de ficar em silêncio. De não falar, de não querer compartilhar meus pensamentos com os outros. Tenho o direito de 'ficar na minha', sem dar explicações da minha vida, porque não sou obrigada a nada.

Se tem uma coisa que me irrita é quando ficam me entupindo de perguntas: se eu quisesse falar, eu falaria. Se não falei, é porque não estou a fim.

Eu, que sempre fui defensora da terapia/psicologia, larguei a análise pelo simples fato de não querer mais falar da minha vida. Não estou disposta. Empurrei os problemas para debaixo do tapete, vou ter que conviver com meus medos e tristezas e é isso. Não estou disposta a ficar remoendo o passado para tentar desvendar meus comportamentos presentes.

Cansei de ouvir conselhos, das pessoas ficarem palpitando que tenho que fazer isso ou aquilo, ser assim ou assado. Eu faço o que quiser, quando e como quiser, do jeito que eu quiser. Ninguém paga meus boletos, e ainda ficam dando pitacos onde não são chamados.

Não me meto na vida dos outros. Não fico dando conselhos aos amigos e amigas: se a pessoa não me pediu uma opinião, eu não falo. Só dou meu ponto de vista se me solicitarem. Mas ah, na minha vida todo mundo quer se meter.

Se tem uma coisa que a pandemia me ensinou é que a reclusão faz parte de mim. Se antes eu já era anti-social, agora piorou bastante. Eu só quero viver a minha vida do jeito que dá, conforme ela se apresenta. Se as pessoas ao meu redor não conseguem me ajudar, então não me atrapalhem!!!

É Ano Novo, de novo, e não há nada de novo nisso. O ano continua o mesmo se eu continuo a mesma. Simples assim. Quero mudar? Não sei. Mas, se mudar, é por decisão minha, não porque as pessoas a minha volta acham que preciso ser desse ou daquele jeito.

Se antes eu já não vivia para agradar os outros, agora vivo menos ainda para agradar qualquer um. Essa sou eu. Gostando ou não, é assim que sou. Pronto, escrevi!!!



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